Equipes trabalham em conjunto para controle de focos do Aedes no Jardim Taquari e Flamboyant

Secretaria Municipal da Saúde

Autor: Semus | Publicado em 16 de maio de 2024 às 10:09

Visitas domiciliares, exposição entomológica do mosquito, limpeza e roçagem fazem parte da ação

Após verificação do alto índice de infestação do Aedes aegypti nos dois setores, Jardim Taquari e Flamboyant, com as armadilhas ovitrampas, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) está com várias frentes de trabalhando em conjunto para controle dos focos do mosquito. Isso inclui visitas às casas para vistorias e orientação, exposição entomológica dos ciclos de vida do vetor e limpeza e roçagem de áreas verdes em parceria com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seisp).

Desde o início da semana, sete equipes de agentes de combate às endemias têm reforçado as vistorias dos domicílios para descartar qualquer acúmulo de água parada encontrada e destacar aos moradores a importância do cuidado. A aposentada Maria de Fátima Gomes Vieira, de 68 anos, mora no Taquari há 10 anos e faz parte da rotina dela fazer a limpeza do quintal. “Tem tantas doenças que chegam de surpresa e não tem como evitar, a dengue tem como controlar, basta cada um fazer sua parte”, reforçou a moradora que não tinha nenhum foco de dengue no imóvel. 

Nesta quinta-feira, 16, servidores da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) também estiveram no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) do Taquari para exposição entomológica do vetor. A atividade possibilitou aos moradores conseguirem ver pelo microscópio as quatro etapas de metamorfose do mosquito, sendo ovo, larva, pupa e a fase adulta. 

O vigilante Luis Gonzaga, 55, já teve dengue e precisou ficar oito dias internado para se recuperar. Ele conta que faz trabalho social na comunidade e que reforça sempre a importância de evitar a proliferação do Aedes. “Achei muito interessante essa amostra porque eu só conhecia por televisão e não sabia de alguns detalhes importantes como o ovo sobreviver até um ano, mesmo sem água. Isso reforça ainda mais o perigo e a necessidade de evitar qualquer acúmulo de água que seja para não eclodir os ovos.”