Comparando o total de carteiras assinadas em 1º de janeiro com 31 de outubro deste ano, é possível ter o número de novos postos de trabalhos criados e o percentual de crescimento do emprego formal. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem) analisou todas as capitais brasileiras e Palmas ficou em primeiro lugar no ranking, liderando com um percentual de crescimento de 7,28%, seguida por Macapá (AP). Considerando apenas os dados de outubro, Palmas também ficou em primeiro lugar com 1,05% de crescimento, na segunda posição ficou João Pessoa (PB). Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados no final do mês de novembro.

"É um resultado significativo e o Poder Público tem um papel importante nesse resultado ao fazer os pagamentos antecipados, com melhorias salariais e ampliação dos benefícios. Como também, ao investir em obras e reformas e realizar grandes eventos na Capital. É preciso fazer mais e fazer diferente para garantir o crescimento econômico da nossa Capital e, logo, ampliação da geração de renda", reforça a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro. Durante a pandemia, Palmas já se destacou nacionalmente em percentual de criação de empregos, porque, enquanto a economia era afetada pela onda do novo vírus, a Gestão Municipal abriu diversas frentes de obras, impulsionando o desenvolvimento econômico. 

A Sedem destaca o papel dos microempresários e ambulantes na geração de renda direta e indireta em Palmas. A pasta fez um em agosto deste ano do comércio e dos serviços ofertados em espaços públicos na Capital tocantinense. "Esses pequenos negócios são um dos pilares da economia palmense, que atuam em estruturas públicas, como as feiras, os quiosques, com incentivo financeiro do Banco do Povo e apoio da Casa do Empreendedor. Movimentam uma receita mensal de R$ 25,5 milhões e geram mais de quatro mil empregos diretos e indiretos", detalha o secretário da Sedem, Tom Lyra.
 

Palmas em números

Em outubro deste ano, o Novo Caged registrou em Palmas 4.668 admissões e 3.683 desligamentos, um saldo de 985 novos empregos com carteira assinada. A Sedem detalha que, esses novos postos de trabalho, se concentram no setor de serviços, sendo mulheres, com faixa etária de 16 a 21 anos e com ensino médio incompleto. O maior número de admissões foi na atividade de associações de defesa de direitos sociais, 989 no período. 

Detalhando por setor econômico, os empregos com carteira assinada em Palmas se dividem em:

• Serviços – 686 novos empregos em outubro, total de 63.171 carteiras assinadas;
• Comércio – 245 novos empregos em outubro, total de 20.725 carteiras assinadas;
• Construção – 64 novos empregos em outubro, total de 5.782 carteiras assinadas;
• Indústria – saldo negativo de 12 empregos em outubro, total de 5.173 carteiras assinadas;
• Agropecuária – dois novos empregos em outubro, total de 363 carteiras assinadas.

A Sedem, em levantamento feito este ano, pontua que Palmas conta com um comércio forte em espaços públicos. São:

• 150 quiosques urbanos e das praias – 450 empregos diretos e indiretos e renda direta e indireta mensal de R$ 1 milhão;
• 220 pontos nos Centros de Comércio Popular – 440 empregos diretos e indiretos e renda direta e indireta mensal de R$ 1 milhão;
• 300 ambulantes e food trucks – 400 empregos diretos e indiretos e renda direta e indireta mensal de R$ 1,3 milhão;
• 1.500 feirantes – 2.800 empregos diretos e indiretos e renda direta e indireta mensal de R$ 22 milhões;
• 2.170 permissionários – 4.090 empregos diretos e indiretos e renda direta e indireta mensal de R$ 25,5 milhões.

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