10 dezembro 2018 às 19:22

GMP realiza blitze de fiscalização e conscientização para o período da Piracema

Duas blitze foram realizadas no último sábado, 08


Com a chegada do final de ano e dentro das ações no período da Piracema, a Gerência de Fiscalização Ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) intensificou as ações de combate à pesca predatória no Município. As ações têm como principal objetivo alertar a população que a pesca durante o período reprodução dos peixes é crime.

 


No último sábado, 08, foram realizadas duas blitze de conscientização.  As blitze aconteceram em dois momentos e foram realizadas na Avenida JK (saída para Paraíso) e na TO-010 – Km 08, em frente ao Clube Itapema.

 


A ação, que contou com o efetivo de 13 fiscais ambientais, também atuou na fiscalização para coibir a pesca predatória e o transporte de pescado no período defeso da Piracema, com vistoria ao interior dos veículos e suas cargas transportadas, na tentativa de localizar material predatório e pescados de origem dos rios tocantinenses.

 


Durante a operação foram realizadas abordagens em 222 veículos de passeio; 22 caminhões; 27 motos e 14 ônibus. Também foram emitidos dois autos de infração por transporte de pescado. A segurança e apoio da operação foram realizados por agentes da Ronda Ostensiva Municipal (Romu) e Guarda Quarteirão.  

 


Segundo o chefe de Fiscalização Ambiental da GMP, Inspetor Carlos Lima, as fiscalizações serão intensificadas e irão continuar sendo realizadas durante todo o período, conforme a portaria do Instituto Naturezas do Tocantins (Naturatins), que proíbe a pesca nos rios, lagos e cursos hídricos no estado, de 1º de novembro de 2018 a 29 de fevereiro de 2019.

 


“Estamos trabalhando e intensificando nossas ações para impedir que não ocorram crimes durante a Piracema. Mas, para que isso aconteça, um fator importante e que ajuda bastante é a conscientização das pessoas. Falo mais uma vez que é necessário que elas respeitem esse período para que tenhamos a garantia de mais peixes para o futuro”, finaliza.

 

 

Crime

 

A proibição vale para pesca amadora ou profissional, com a utilização de redes, tarrafas, cova e espinhéis. A multa para os pescadores que não respeitarem rigorosamente as restrições desse período varia de R$ 700 a R$ 100 mil, mais R$ 20 por quilo de peixe pescado, e ainda ter o seu material apreendido. Além de responder por crime ambiental, podendo ser condenado à detenção de um a três anos.

 

 

Edição e postagem: Lorena Karlla