
Saúde cria campanha para sensibilizar sobre a prevenção contra a Malária
Orientações em relação à doença serão exibidas nos painéis de informação do aeroporto e da rodoviária
Quem
tem viagem programada para regiões do Norte do Brasil para passear ou até mesmo
de negócios é bom ficar atento as áreas de maior incidência do mosquito
transmissor da malária. Costuma ser encontrado em locais onde há água limpa,
sombreada e parada, muito comuns na região amazônica (engloba os Estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima).
Em
Palmas, não há registro de casos de malária há mais de 20 anos, mas para
prevenir e dar continuação na redução do número de mortes por malária em todo o
país, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) todo ano promove uma campanha de
sensibilização sobre como se prevenir da doença.
A
partir da próxima terça-feira, 03, a Semus, por meio da Unidade de Vigilância e
Controle de Zoonoses (UVCZ), disponibilizará no Aeroporto Internacional
Brigadeiro Lysias Rodrigues e no Terminal Rodoviário de Palmas informações e
dicas sobre o cuidado com o mosquito. O
material contendo orientações em relação à doença será exibido nos painéis de
informação do Aeroporto e também da Rodoviária.
A
malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada pela picada da fêmea
infectada do mosquito (Anopheles), que hospeda o parasita do gênero Plasmodium.
Popularmente, esse mosquito pode receber diversos nomes, como muriçoca,
sovela, mosquito-prego, carapanã ou bicuda.
De
acordo com a gerente da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses, Betânia
Costa, é uma política de gestão trabalhar a prevenção, principalmente pelo o
Tocantins fazer parte de uma região endêmica.
Betânia explica que a malária tem cura, mas se não for tratada a tempo,
evolui rapidamente para a forma mais grave e complicada, levando à morte. “Dor
de cabeça, dores no corpo, fraqueza, febre alta e calafrios estão entre os
sintomas, e podem vir acompanhados por dor abdominal e nas costas, tontura,
náuseas e vômitos”, alerta sobre alguns dos principais sintomas.
A
gerente ainda observa que, do período de incubação até o surgimento dos
primeiros sintomas, podem transcorrer de 8 a 17 dias, e, em alguns casos e
condições especiais, demorar meses. A doença é confirmada através da realização
de exames de sangue. “Como não existe,
ainda, uma vacina disponível contra a malária, é preciso se proteger, usando
roupas claras, camisas com manga longa e calças compridas; colocando telas de
proteção nas portas e janelas e, inclusive, no ar condicionado e para aqueles
que forem viajar não esquecer do uso repelente”, orienta.