A Secretaria de Desenvolvimento Social – Sedes em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados – Serpro, realizou no ultimo dia 02, a cerimônia de entrega de certificados da 7ª turma do Curso de Inclusão Digital aos idosos do  Centros de Referência de Assistência Social – Cras. O projeto contou com a cooperação do Serpro, que disponibilizou o local equipado com 10 computadores e equipamentos multimídia.

O coordenador nacional de inclusão digital do Serviço Federal de Processamento de Dados – Serpro,  Luiz Claudio Mesquita, ressaltou que o Programa Serpro de Inclusão Digital (PSID) foi implantado desde 2003 amparado pela política de Responsabilidade Social e Cidadania da Empresa, em sintonia com o Programa Brasileiro de Inclusão Digital do Governo Federal, e que vem promovendo  a inclusão digital e social das comunidades excluídas.

“Temos como compromisso social, ampliar a cidadania e combater a pobreza, visando garantir a inserção do indivíduo na sociedade da informação. Entre as ações desenvolvidas, destacamos a instalação de 450 telecentros comunitários para várias localidades em todo Brasil, sendo que 15 desses telecentros estão no estado do Tocantins,” pontuou.

O coordenador destacou ainda que em breve a Universidade da Maturidade – UMA estará também recebendo a instalação de um novo telecentro do Serpro, onde os idosos poderão receber curso de inclusão digital qualificado.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Social, Robledo Suarte, criar espaços voltados para  a informática básica aos idosos, se faz cada vez mais necessário e por este motivo a Sedes em parceria com o Serpro disponibilizaram de mais  recursos para minimizar a exclusão digital. “Há uma necessidade de que os idosos tenham acesso aos recursos midiáticos, por meio de cursos que lhes ensinem a utilizar tais equipamentos de forma crítica e independente. Levar esses cursos de informatica aos idosos torna-se cada vez mais fundamental, tanto para o aprendizado como para a manutenção do convívio social, principalmente ao potencializar a autonomia frente a algo contemporâneo, que ainda desperta muito medo e fascínio nestas pessoas,” explica Suarte.

Segundo o chefe do escritório do Serpro em Palmas, Lusimar Morais, o processo de inclusão digital proporciona aos integrantes da terceira idade a recuperação da autoestima, o exercício da cidadania e interação social. “Dar esta oportunidade a eles, é uma forma de fazer com que se sintam incluídos e valorizados”, pontuou Lusimar Morais.

Para a coordenadora e presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (Comdip), Simone Fontenelle, a ideia do projeto é tornar os idosos aptos para desenvolver atividades e interagir com as novas tecnologias. “Encerramos hoje a 7ª turma do projeto de inclusão sócio digital, com o curso de informática básica para idosos, e com isso, já conseguimos formar 70 pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Há uma necessidade de que as pessoas idosas tenham acesso aos recursos midiáticos, por meio de cursos que lhes ensinem a utilizar tais equipamentos, de forma crítica e independente”, destacou Fontenelle.

A senhora Terezinha de Moraes Paiva, 70 anos, também destacou a importância de fazer o curso de informática. “Apesar da  internet ser muito recente em minha vida,  posso garantir que já me sinto familiarizada, enviando emails,  fazendo contato com minha família que reside em São Paulo e até  mesmo já comprei minhas passagens aéreas via internet que estavam em uma promoção e tudo isso para mim tem sido novo e fascinante.  Temos muito que agradecer por essa oportunidade de poder  estarmos conectados ao mundo”,  ressaltou.

Sobre o curso

Os idosos tiveram 54 horas de aulas, com introdução à informática, noções de digitação, segurança da informação, internet, além de palestras com temas transversais.