
Agentes de Combate às Endemias: importantes aliados na luta contra o Aedes; Saiba como identificá-los e por que é importante recebê-los
Durante período chuvoso, agentes permanecem fazendo vistorias nos estabelecimentos e domicílios para combater o mosquito
Sair de porta em porta,
tocar a campainha, se apresentar, vistoriar residências, depósitos, terrenos
baldios e estabelecimentos comerciais para buscar possíveis focos endêmicos são
alguns passos da intensa rotina dos agentes de Combate às Endemias (ACEs) da
Capital. As atividades atribuídas aos agentes são fundamentais para prevenir e
controlar doenças como dengue, chagas, leishmaniose e malária. E, assim como os
agentes comunitários de Saúde (ACS), os ACEs trabalham em contato direto com a
população e esse é um dos fatores mais importantes para garantir o sucesso do
trabalho.
Durante todo o período de
chuva, a Prefeitura de Palmas juntamente com a equipe de técnicos da Unidade de
Vigilância e Controle de Zoonoses, composta pelos agentes de combate às
endemias, permaneceram fazendo vistorias nos estabelecimentos comerciais,
visitas domiciliares para detecção, remoção e/ ou eliminação de criadouros dos
mosquitos Aedes aegypti e Lutzomyia longipalpis (mosquito-palha, transmissor do
calazar).
Apesar de todo o esforço
prestado por esses agentes, segundo o agente comunitário Valdivino Maia, uma
das maiores dificuldades em conseguir o acesso aos domicílios é a falta de
confiança dos moradores. “As pessoas têm medo de que sejam ladrões querendo
invadir a casa”, afirma. Além disso, Valdivino ressalta que a maior parte dos
moradores não é encontrada em casa ou não autoriza a vistoria feita pelos
agentes e isso faz com que fiquem ‘presos’ em bairros por dias.
Segundo o secretário de Saúde, Daniel Borini, é importante que a população siga com os cuidados redobrados de combate aos mosquitos, que transmitem dengue, zika vírus, chikungunya e calazar, inclusive abrindo as portas de casa para a visita dos agentes. “A dengue, por exemplo, retrata um grande desafio para gestores e profissionais de saúde. E sabemos que um elemento importante é o envolvimento da comunidade no controle do mosquito transmissor. Tanto o ACS como o ACE, trabalhando diretamente com a comunidade, são atores importantes para a obtenção de resultados positivos”, observa.
A Secretaria Municipal de
Saúde (Semus) orienta a comunidade sobre a importância de identificar
corretamente os agentes de combate às endemias e informa como esses servidores
estão uniformizados: camiseta branca, boné/chapéu preto, calça e jaqueta
marrom. Todas as peças, assim como o crachá de identificação, levam a logomarca
da Prefeitura de Palmas.
Em caso de dúvida, é possível
pedir a identificação do profissional e ligar para o número da Unidade de
Vigilância e Controles de Zoonoses (UVCZ) (63) 3212- 7915 para checar se ele é
realmente um agente de endemias. A UVCZ possui um cadastro com todos os
profissionais. E, se mesmo assim, ainda restarem dúvidas, o cidadão poderá
ligar no número localizado na Ficha de Visita deixada pelo último agente que
vistoriou a residência.
Texto: Diogo Paz
(estagiário) Edição: Iara Cruz