Casa própria, geração de emprego e renda são políticas públicas da Prefeitura para garantir segurança e inclusão social à mulher
Exemplo dessa política de inclusão é o ‘Programa de Urbanização do Santo Amaro’
Elas representam 80%
das titularidades das unidades habitacionais entregues pela Prefeitura de
Palmas, que com suas políticas públicas inclusivas vêm promovendo a igualdade
de gênero, dando oportunidade às mulheres de novos caminhos para sua
transformação social. E dentre essas garantias, além de assegurar à mulher a
titularidade do imóvel, o Município, através de parcerias, também tem
desenvolvido ações no intuito de oportunizar a geração de emprego e renda para
que elas possam adquirir sua independência financeira.
Exemplo dessa política de inclusão é o ‘Programa
de Urbanização do Santo Amaro’, que levou famílias que viviam em situação
irregular, regularização fundiária do setor, pavimentação, drenagem pluvial e
equipamentos públicos como escola, praça, além de unidades habitacionais. A
prefeita Cinthia Ribeiro explica que o seu compromisso enquanto gestora pública
vai além de entregar infraestrutura e a tão sonhada casa própria, mas “garantir
a esses moradores oportunidade de se estabelecerem em seu novo lar com
dignidade, e principalmente oferecer as mulheres formação profissional, uma vez
que a maioria delas são “chefes de família”, a única responsável por promover o
sustento de seu lar”.
Diante disso, a Secretaria Municipal da
Habitação (Sehab), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
(Senac), estão promovendo o curso profissionalizante de manicure e
pedicure às moradoras do setor Santo Amaro. A aluna do curso, Eliene Araújo da
Silva, conta que agora após os 40 anos sua vida parece começar. “Nunca tive
oportunidade, sempre trabalhei na cozinha dos outros, hoje além desse curso de
manicure faço outro pela manhã na área de estética e faculdade de pedagogia.
Agora posso sonhar com outra profissão e um futuro melhor para meus filhos”.
O empoderamento e o aumento na economia da casa
foram os motivos que fizeram a manicure Lorena Vieira buscar pelo curso. “Eu
sempre gostei de fazer unhas, aprendi sozinha e já tenho muitos clientes, mas
sinto a necessidade de me aperfeiçoar, pois quero montar o meu próprio salão”.
Para o secretário da Habitação, Fábio Frantz, as
chances das participantes saírem do curso com o emprego garantido são grandes,
uma vez que a secretaria está disposta a encaminhá-las ao mercado de trabalho.
“O curso vai gerar uma profissão para elas, para que possam trabalhar e tirar
parte da renda familiar desse trabalho. Aquelas alunas que se formarem e
despontarem no curso, nós vamos fazer de tudo para que elas saiam daqui não só
com o certificado, mas sim, inclusas no mercado de trabalho”, afirma.
Sobre o
curso
O curso, que faz parte do ‘Projeto de Trabalho
Social’, vinculado ao ‘Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)’, visa
promover a participação social e a efetivação dos direitos sociais dos
beneficiários. Tem duração de 160 horas, e conta com aulas práticas e teóricas
sobre os métodos de manicure e pedicure, como as técnicas de higiene, corte de
unhas e esmaltação, aplicação de unhas postiças, saúde e bem-estar das
clientes, entre outros. As alunas receberão material para estudos,
vale-transporte, lanche, e dois kits completos
para trabalho ao término da capacitação.
Independência
Financeira
A secretária executiva da Sehab, Sabrina
Machado, lembra que além desse projeto social no Santo Amaro, a Prefeitura de
Palmas também desenvolve ações sociais em outros empreendimentos habitacionais,
para garantir principalmente a inserção produtiva da mulher no mercado de
trabalho, com cursos profissionalizantes para gerar renda para sua família e
conquistar a sua independência financeira, sendo uma empreendedora no futuro.
“Essa gestão tem desenvolvido mecanismos para que a mulher alcance sua
independência financeira, principalmente daquelas que estão em situação de
vulnerabilidade. E para isso, além dos projetos sociais, nós temos várias
oportunidades, por meio do banco do povo, de fomentar o empreendedorismo dessas
mulheres para que elas possam montar o próprio negócio”, finaliza.
Edição: Lorena
Karlla