
Circuito Challenger de Vôlei de Praia consolida Palmas como roteiro esportivo
Para os atletas o apoio da torcida palmense foi o diferencial do evento
A final
masculina agitou a arquibancada da terceira etapa do Circuito Challenger de
Vôlei de Praia, na Praia da Graciosa, nesse domingo, 9, em Palmas. Com saques
fortes e longos lances de recepção e contra-ataque, a dupla Moca (BA) e
Gilmário (PA) venceu por 2 x 1 a dupla Jô (PB) e Leo Vieira (DF). “Sem
dúvida a torcida foi um diferencial, deixa empolgado quem está na quadra, a
gente agradece demais a todo mundo”, disse Moca após a final masculina. A
dupla nordestina Rebecca (CE) e Tainá (SE) faturou a final do vôlei de praia
feminino por 2 x 0. “Gostei muito. Tudo que a gente colocou em quadra é
graças à energia daqui. Nossas parceiras foram para o mundial Sub-21 e nós
decidimos vir aqui para nos divertir. Agradecemos muito nossos apoios também
por isso”, disse Tainá, após a partida.
O
diretor de relações públicas da Federação Brasileira de Vôlei (FBV) e
presidente da Federação Tocantinense do Tocantins (FTV), Ricardo Abalem, frisou
que a estrutura diferenciada, ações de marketing
inovadoras e os inéditos jogos noturnos, que ainda não tinham acontecido no
circuito, mostraram que Palmas era o lugar certo para o evento. “Esse ano
foi especial. O apoio da Prefeitura de Palmas nos proporcionou uma arena com
uma estrutura mais confortável, com arquibancada coberta e com um apoio
logístico muito bom. Também não faltou a colaboração do Banco do Brasil. Espero
que este formato possa ser sempre implementado para que possamos fazer eventos
deste nível para melhor e que possamos trazer o Open no ano que vem. Vamos trabalhar nesta direção porque Palmas
está pronta para receber qualquer evento esportivo nacional ou
internacional”.
O
Circuito Challenger é o segundo maior evento de Vôlei de Praia do mundo e a
experiência vivenciada neste fim de semana recepcionando 33 duplas masculinas e
outras 24 femininas de várias partes do País mostrou, segundo o presidente da
Fundação Municipal de Esporte e Lazer, Orlando Rangel, que Palmas quer e pode
receber o primeiro e maior circuito mundial do esporte, o Open de Vôlei de
Praia em 2018. “Esse evento (o Challenger) veio abrilhantar esta cidade
que respira esporte todo dia. Cada dia que passa a vontade da prefeitura é
fomentar ainda mais o esporte. É a forma correta de mostrar o que se busca com
o esporte desde o cunho educacional até a inclusão social”, disse Rangel,
que representou o prefeito Carlos Amastha na ocasião.
“A
gente agradece a participação de todos que estiveram aqui, atletas e torcida,
parceiros e prefeitura. Foi um evento muito bom, muito disputado. Ficamos muito
contentes de colaborar e promover o lazer da comunidade. Há ideias de sair do
Challenger e ir pro Open, estamos à disposição para analisar e acho que Palmas tem
seus atrativos sendo possível se tornar destino de um Open do Banco do Brasil”,
ressaltou o superintendente estadual do Banco do Brasil, Marcos Antônio Krügr.
Geração de exemplos
A técnica e a energia de jogadores profissionais contagiaram crianças do projeto Viva Vôlei que compareceram ao circuito. A pequena Bárbara Victória Souza, 10 anos, participa do projeto e conseguiu mostrar como se recepciona um saque. “Já faz quatro anos que estou lá. Desde pequena eu amo ter o vôlei na minha vida. Meus pais praticavam, treinavam e eu queria também”, disse. A coordenadora do Viva Vôlei, Marilza Teixeira, explicou que 120 crianças são atendidas nos núcleos. “O voleibol é uma ferramenta de educação muito importante porque traz valores, disciplina, foco, o empenho e concentração. São virtudes que eles vão adquirindo. Já temos resultado revelando atletas. Tivemos alunos que saíram do projeto, se tornaram atletas e estão jogando fora do estado”, disse a coordenadora, ressaltando que a parceria da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Banco do Brasil e da Prefeitura de Palmas. O projeto Viva Vôlei oferece instrução esportiva através do vôlei para crianças de 7 a 14 anos na Quadra 906 Sul e no clube da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB).
Finais
As duplas receberam, além de medalhas, prêmios de R$ 13.020,00
(primeira colocação), de R$ 8.835,00 para segunda colocação e R$ 7.533,00 para
dupla terceira colocada. As demais duplas, até a 13ª colocação receberam
prêmios em dinheiro entre e R$ 1.132,25 (13ª colocação) a R$ 5.115,00 (4ª
colocada).
Feminino
1° Taina (SE) / Rebecca Silva(CE)
2° Izabel (PA) / Rachel (RJ)
3° Andrezza (AM) / Andressa (PB)
Masculino
1° Gilmário (PB) / Moisés (BA)
2° Léo Vieira (DF) / Jô (PB)
3° Miguel (MS) / Ramon Gomes (RJ)