A turma do 2° período do Centro Municipal de Educação Infantil
(Cmei) Pequeninos do Cerrado está desenvolvendo o projeto pedagógico ‘Com
abelhas não se brinca. Se aprende!’. Voltado para a conscientização ambiental, o
projeto é uma iniciativa das professoras Maria Cleonice Alves e Eliana Pereira.
As crianças já conheceram o mel, pesquisaram sobre anatomia e a importância das
abelhas e agora irão desenvolver um cultivo de abelhas sem ferrão.

Os alunos que têm faixa etária entre cinco e seis anos ficaram
empolgados com o tema e o projeto foi crescendo e teve até pesquisas de campo e
reciclagem. João Vitor da Cunha, seis anos, conta que adorou o projeto. “Nossa
sala ficou linda, estou muito feliz em aprender sobre as abelhas”, disse o
aluno.

Os alunos coletaram com a ajuda dos pais e familiares abelhas
sem ferrão para exposição, caixas de ovos vazias e potinhos de tinta. “Com a
caixa de ovos os alunos produziram as colmeias, e os potinhos de tinta viraram
as abelhinhas. Cada criança então tem sua abelha de verdade coletada por eles e
também sua abelha reciclada que enfeita a sala”, explicou professora Cleonice.

Com a curiosidade das crianças aumentando, as professoras
buscaram o Projeto de Pesquisa de Biodiversidade de Abelha, Beetech, elaborado
por Waldesse Junior, professor de Engenharia Ambiental da Universidade Federal
do Tocantins (UFT) e alunos do curso. Eles deram uma aula para a criançada,
apresentaram várias espécies de abelhas e até uma colmeia viva. “O plano é
criar coletores de abelha rainha e instalar colmeias no Cmei. “Pretendemos, com
a ajuda da família, montar um jardim de flores e frutíferas com nossas abelhas
sem ferrão. Desenvolvendo com as crianças um trabalho contínuo de conscientização
ambiental”, falou a professora Eliana.

Beetech

O projeto Beetech pretende expandir a iniciativa em outras
unidades. “Essa é a primeira escola de Palmas que tivemos o convite para falar
sobre as abelhas, é a pioneira, e com essa demanda e de outras escolas do
município, iremos iniciar um projeto de extensão para que possamos visitar
periodicamente as escolas e trabalhar com as crianças e pré-adolescentes sobre
a importância das abelhas, de preservar a biodiversidade e também quebrar o
conceito que elas têm sobre as abelhas”, ressalta Waldesse.