Defesa Civil alerta para dias quentes na Capital e probabilidade de chuvas
Altas temperaturas em Palmas podem chegar a 38°C, manter-se hidratado é uma das recomendações
A Defesa Civil emitiu o boletim de previsão do tempo para esta semana em Palmas, com alerta sobre ondas de calor e baixa umidade com grau de severidade de perigo potencial. Com temperaturas mínimas de 24 °C, a capital tocantinense pode chegar a máximas de 36 °C. A Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) alertam para possíveis malefícios ao bem-estar do palmense.
O boletim aponta temperatura 5?°C acima da média por período maior do que 5 dias. O índice de radiação ultravioleta para a semana é muito alto. A previsão é de que na terça-feira, 14, Palmas terá mínima de 24 °C e máxima de 38 °C. Quarta e quinta-feira a temperatura tem uma pequena queda, com mínima de 23 °C na quarta e 24 °C na quinta e máxima de 37 °C. Já na sexta a temperatura mínima se mantém a 24 °C e a máxima diminui para 36 °C. A previsão informa ainda probabilidade de chuva na quinta-feira, 16, com 90% e na sexta-feira, 17, com 80%.
As instruções da Defesa Civil para esta semana são para se hidratar com frequência e evitar ambientes com pouca ventilação e evitar exposição ao sol nas horas mais quentes. Para o período chuvoso, evitar áreas de inundação, não se abrigar debaixo de árvores ou estacionar veículos próximo a elas, não deixar crianças brincarem em enxurradas ou jogar lixo nos bueiros, ou bocas de lobos. Para mais recomendações acesse o boletim ou o site Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Segundo o especialista em Medicina Tropical da Semus, Alexandre Janotti, o clima muito quente pode ocasionar problemas de saúde como insolação e intermação. Enquanto a insolação é a exposição excessiva aos raios solares, a intermação é a ação do calor em ambientes pouco arejados durante um trabalho muscular intenso.
Principais causas de insolação e intermação
Umidade: uma maior umidade relativa do ar, mais difícil será a evaporação cutânea, consequentemente, o corpo acumula maior quantidade de calor; ventilação: falta de ventilação constante do ar, o resfriamento torna-se difícil e provoca o aumento da temperatura corporal.
A condição física também é apontada como uma das causas, uma vez que o excesso de trabalho aumenta a produção de calor pelo organismo, enquanto a fadiga muscular acumula substâncias tóxicas nos tecidos.
Recomenda-se alimentação leve, já que o processo de digestão causa um aumento da temperatura corporal e alimentos pesados podem alterar o processo correto de absorção deles.
É importante evitar roupas escuras, por elas favorecerem o acúmulo de calor, elevando a temperatura corporal.
Principais sintomas para ficar de olho: cefaleia (dor de cabeça), náuseas e tontura, vômitos, elevação da temperatura corporal (42°C), insuficiência respiratória, cianose, pele seca e quente e coma profundo. Caso sinta algum desses sintomas ou sinais, procure um local arejado e fresco, deite-se com o tronco ligeiramente elevado, afrouxar as roupas e tente aplicar compressas úmidas e frias sobre a cabeça.
Prevenção
Janotti aponta ainda a necessidade do acompanhamento de crianças pequenas, idosos e pessoas com alguma deficiência física ou mental que precisam de ajuda para se prevenir. “Apresentando algum sintoma ou sinal, se não responder de imediato à ingestão de líquidos, por estar vomitando talvez, deve ir para o pronto de atendimento onde receberá hidratação com reposição endovenosa”.
Para obter mais informações, o cidadão deve ligar para a Defesa Civil no número 199 ou para os Bombeiros no número 193. Caso precise de ajuda, dirija-se para a unidade de saúde mais próxima ou em casos mais graves, ligue para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no número 192.