L’Apollonide, os amores da casa de tolerância entra em cartaz no Cine Cultura nesta quinta, 11
A produção cinematográfica francesa L’Apollonide, os amores da casa de tolerância entra em cartaz no Cine Cultura Sala Sinhozinho nesta quinta-feira, 11, às 21 horas. O longa se passa no início do século XX, onde o bordel L’Apollonide está vivendo seus últimos dias. Neste mundo fechado, alguns homens se apaixonam e outros se tornam viciosamente dependentes, as garotas dividem seus segredos, suas rivalidades, seus medos e suas dores. A censura é de 16 anos.
O cinema popular de Palmas funciona de quarta a domingo e está localizado no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho. Mais informações no telefone 2111-2405.
Programação do Cine Cultura de 11 a 14 de outubro
17 horas – Histórias que só existem quando lembradas
19 horas – Girimunho
21 horas – L’Apollonide:Os amores da casa de tolerância
Entrada: quarta a sexta, R$4,00 (meia para todos) e sábado e domingo R$8,00 inteira e R$4,00 a meia.
Sinopses
L’Apollonide:Os amores da casa de tolerância
Início do século XX: o bordel L’Apollonide está vivendo seus últimos dias. Neste mundo fechado, onde alguns homens se apaixonam e outros se tornam viciosamente dependentes, as garotas dividem seus segredos, suas rivalidades, seus medos e suas dores. Filme francês na sua melhor tradição, L’Apollonide, cujo título, em português, recebeu o sobrenome de Os amores da casa de tolerância é um drama carregado de beleza plástica e de música, com um padrão de sensualidade que mergulha no trágico em busca de um refinado sentido estético.
Rodado quase inteiramente numa casa que serve como cenário para um bordel, L’Apollonide mostra a vida de prostitutas, onde além das belas tomadas e reconstituição de época, o filme é cru e ao mesmo tempo temperado de poesia.
Algumas personagens se destacam do grupo das prostitutas como, por exemplo Madeleine (Alice Barnole), sua resignação, antes pelo fato de ser prostituta e não ter escolhas, e depois, já desfigurada por um cliente e transformada em “a mulher que ri”, mostra o talento da atriz em interpretar um mesmo sentimento de maneira completamente diferente.
Girimunho
No sertão mineiro, onde o tempo parece andar ao ritmo do rio, duas senhoras acompanham o girar do redemoinho. Bastú acaba de perder o marido Feliciano e sem choro busca abrigo nos sinais do dia a dia e em suas lembranças. Mas é na liberdade dos sonhos e nas novidades trazidas pelos netos que ela faz sua própria transformação. Maria carrega em seu tambor a alegria e força de seu povo. Seu batuque ecoa os sons de outros lugares e marca a presença daquilo que não pode morrer. Neste universo onde a tradição é surpreendida pela novidade e a realidade pela invenção, pequenos movimentos podem fantasiar o correr da vida.
No Brasil, “Girimunho” participou da 35ª Mostra internacional de Cinema em São Paulo, da última edição do Festival do Rio, da IV Janela Internacional de Cinema de Recife e da Mostra de Tiradentes. Em sua passagem pelos festivais internacionais, recebeu dois prêmios em Nantes (Prêmio Especial do Júri e melhor filme pelo Júri Jovem), dois em Mar Del Plata (Júri Oficial Latinoamericano e Júri Feisal.), um em Havana (Prêmio Especial do Júri) e um em Veneza (Interfilm Award).
Histórias que só existem quando lembradas
Como todos os dias, Madalena faz pão para o armazém do Antônio. Como todos os dias ela atravessa o trilho, onde o trem já não passa há anos, limpa o portão do cemitério trancado, ouve o sermão do padre, e almoça junto com os outros velhos habitantes da cidade. Vivendo da memória do marido morto, Madalena é acordada por Rita, uma jovem fotógrafa que chega na cidade fantasma de Jotuomba, onde o tempo parece ter parado.
O primeiro longa metragem de Julia Murat “Histórias que só existem quando lembradas” é o filme brasileiro com maior número de premiações internacionais nos últimos 10 anos, com 27 prêmios.