A
Praia das Arnos está novamente liberada para uso recreativo, de contato
primário, segundo o último boletim de balneabilidade, resultado de
monitoramento intensivo, iniciado no dia 31 de maio e concluído no último dia
14 de junho. A praia das Arnos foi interditada no dia 4 de junho, por não ter
atendido aos critérios estabelecidos para águas próprias, ou seja, ter
apresentado valores superiores a 800 Escherichia coli em duas das cinco
amostras realizadas no período de 27 de abril a 24 de maio do corrente ano.

Pelo
monitoramento recente, as coletas posteriores atestaram níveis ótimos de uso da
água. “Acreditamos que a coleta que verificou a qualidade ruim da água se deu
por um fato isolado, que ainda não foi identificado. Vamos continuar o
monitoramento semanal, mas agora só por prevenção”, declarou a presidente da
Fundação Municipal do Meio Ambiente (FMA), Germana Pires Coriolano.

Programa de
Balneabilidade

O
Programa de Balneabilidade (qualidade bacteriológica) das Praias de Palmas é
realizado pela Fundação Municipal de Meio Ambiente de Palmas e está estruturado
para atender às especificações da Resolução do Conselho Nacional de Meio
Ambiente (CONAMA) nº 274/2000, que define critérios para a classificação de
águas destinadas à recreação de contato primário, ou seja, o contato direto e
prolongado com a água (banho, recreação, mergulho, esqui-aquático, entre
outros).

Segundo
esta Resolução, art. 9º: aos órgãos de controle ambiental compete a aplicação
desta Resolução, cabendo-lhes a divulgação das condições de balneabilidade das
praias e a fiscalização para o cumprimento da legislação pertinente, e em caso
de constatação de má qualidade da água cabe ao órgão de controle ambiental
realizar a interdição dos trechos das praias e dos balneários, conforme artigo
3° da mesma Resolução.

Parâmetros

O
parâmetro analisado para a balneabilidade das praias é o NMP (número mais
provável) de Escherichia coli por 100 ml. Conforme a resolução Conama nº
274/2000, a condição de balneabilidade será definida como própria quando em 80%
ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas
anteriores, colhidas no mesmo local, houver no máximo 800 Escherichia coli por
100 mililitros e, imprópria quando não atendidos os critérios estabelecidos
para águas próprias, quando o valor obtido na última amostragem for superior a
2000 Escherichia coli ou quando existirem ocorrências que possam ocasionar
risco à saúde dos banhistas.

As
amostras são coletadas pelos técnicos da Fundação Municipal de Meio Ambiente e
enviadas para o Laboratório de Microbiologia Ambiental da Universidade Federal
do Tocantins – Lambio, onde as análises são realizadas.