Prefeitura investe na inclusão como fator de promoção ao ensino de qualidade
No Dia Internacional da Educação, Semed apresenta iniciativas que priorizam educação inclusiva para melhorar índices de desempenho na rede municipal
O Dia Internacional da Educação foi criado pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) para lembrar a importância da educação para a paz e o desenvolvimento mundial. A iniciativa parte do pressuposto que sem ensino de qualidade, inclusivo e equitativo não haverá oportunidades ao longo da vida para que todos os países possam quebrar o ciclo de pobreza que tem deixado para trás milhões de crianças, jovens e adultos.
Partindo desta premissa, a Prefeitura de Palmas, por intermédio da Secretaria Municipal da Educação (Semed), vem tomando medidas que visam fomentar a educação inclusiva como prioridade da gestão. A principal é a recente criação da Superintendência de Educação Inclusiva, inovação da atual gestão. A secretária municipal da Educação, Débora Guedes, considera que além de elevar a qualidade do ensino municipal, é prioritário trabalhar a inclusão considerando que todos os alunos têm direitos iguais, mas são pessoas diferentes.
“É um grande desafio, mas estamos nos propondo a enfrentá-lo, pois a educação é a base para o desenvolvimento de toda sociedade. Sabemos que o desenvolvimento das competências e habilidades individuais refletem no desenvolvimento do nosso país. Iremos buscar recursos para a construção de novas unidades escolares, priorizando o atendimento personalizado principalmente ao público da educação especial, garantindo o direito que todos têm não apenas ao acesso, mas à qualidade do ensino”, destaca a secretária.
A nova superintendência criada especificamente para promover a inclusão na rede municipal já nasce com muito trabalho. Sob o comando da neuropsicopedagoga Vera Martins, consiste em uma iniciativa que reforça o compromisso da gestão com uma educação acolhedora e que tem como objetivo garantir que todos os alunos tenham as mesmas oportunidades de aprendizado, em um ambiente que respeite suas especificidades. “Entendo que educação inclusiva não é apenas adaptar currículos ou garantir acessibilidade física, que também é importante, mas é sobretudo criar uma cultura de respeito e pertencimento. Temos avançado em competências essenciais para avançarmos, que são a escuta ativa e a empatia”, explica.
O processo de formação continuada com os diretores de escolas já teve início, e continuará acontecendo no decorrer do ano com os professores e demais profissionais que atuam na educação. “Estamos fazendo visitas in loco e traçando as melhores estratégias para desenvolver práticas pedagógicas inclusivas, acessíveis e significativas”, finaliza.
Texto: Redação Semed Palmas
Edição: Denis Rocha/Secom Palmas