Saúde de Palmas apresenta fluxo para atendimento da população em caso de suspeita de Monkeypox

Indivíduos devem procurar a Unidade de Saúde da Família de sua referência, portando máscara; na presença de lesões será fornecido, se necessário, um avental

Saúde de Palmas apresenta fluxo para atendimento da população em caso de suspeita de Monkeypox

Indivíduos devem procurar a Unidade de Saúde da Família de sua referência, portando máscara; na presença de lesões será fornecido, se necessário, um avental

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Após o primeiro caso confirmado de Monkeypox no Tocantins, a Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus) apresenta o fluxograma de atendimento nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) para casos suspeitos da doença. Conforme o fluxo estabelecido, a pessoa deve procurar a unidade de saúde já utilizando máscara e na presença de múltiplas lesões será fornecido, se necessário, um avental. O paciente suspeito será mantido em uma área separada ou com distanciamento de aproximadamente um metro.

As pessoas que, a partir do dia 15 de março deste ano, apresentaram lesões agudas, sendo única ou múltiplas, em qualquer parte do corpo (inclusive na região genitale ou perianal) ou relato de febre, devem procurar a sua unidade de referência ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para avaliação. O mesmo vale para indivíduos que tiveram contato com casos suspeitos, prováveis ou confirmados de Monkeypox, desde 15 de março, nos 21 dias anteriores aos primeiros sinais da doença.

Os indivíduos com histórico de contato íntimo com desconhecido e/ou parceiro/a(s) casual (is) nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sintomas ou ainda os com histórico de viagem ou contato com quem viajou para país endêmico ou com casos confirmados da doença, desde março, a recomendação é que fiquem atentos aos sinais. Além de febre e lesões no corpo, a Monkeypox apresenta outros sinais como calafrios, dores de cabeça, corpo e costas, cansaço extremo e até sangramento e dor anal.

“A doença tem um potencial de transmissão alto quando existe contato, por isso é importante que as pessoas que estiveram próximas de alguém que teve a doença ou estiveram em locais onde já existem casos confirmados, observem o surgimento de bolhas ou caroços, que podem ser únicos ou múltiplos, entre outros sintomas  para procurar sua unidade de referência.”, esclarece a diretora de Vigilância em Saúde da Semus, Maressa Castro.

Os casos suspeitos serão notificados ao Ministério da Saúde e os pacientes serão encaminhados ao Laboratório Municipal para realizar a coleta para confirmar o diagnóstico. O resultado do exame deve ser retirado na USF de referência, preferencialmente, por um familiar com documento do paciente, enquanto o enfermo mantém o isolamento domiciliar.

O que é a Monkeypox

A enfermidade, popularmente conhecida como varíola dos macacos, é causada pelo vírus Monkeypox e apesar de apresentar-se de forma leve no organismo, é altamente transmissível. Recentemente a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como uma emergência global de saúde. 

Os sinais e sintomas duram de duas a quatro semanas. O período para iniciar os sintomas normalmente é de 6 a 16 dias, mas pode ocorrer de iniciar somente 21 dias após o contato com o vírus. 

Transmissão

A transmissão pode acontecer por meio do contato com secreções respiratórias, liberadas durante a fala ou tosse (semelhante a Covid-19), por isso é considerada uma doença com alto grau de transmissão. O contato direto com as secreções das bolhas e/ou feridas causadas pelo vírus também é uma forma de transmitir a doença, por isso que pode ocorrer de pegar por meio de relações sexuais, caso a pessoa apresente alguma lesão na regial genital ou anal.

Outra forma de contrair a doença é por meio de mordidas de roedores infectados ou consumo de carne ou sangue de algum animal que esteja com o vírus. 

Prevenção

Para evitar pegar a doença é necessário tomar alguns cuidados básicos, mas que são importantes nesse período em que já tem caso confirmado da doença no Estado, como, por exemplo, evitar contato com casos suspeitos, prováveis e/ou confirmados da doença, utilizar máscara de proteção, lavar bem as mãos com água e sabão, comer somente carnes bem passadas e evitar tocar em secreções, roupas e objetos de outras pessoas. 

Tratamentos

Os sintomas da doença costumam desaparecer sozinhos após algumas semanas, mas é necessário que as pessoas procurem a unidade de saúde mais próxima para o médico avaliar e receitar os medicamentos necessários para minimizar os incômodos causados pelo vírus. O profissional da saúde também vai orientar a melhor forma de isolamento para evitar a transmissão.

 

Redação: Semus/Palmas

Edição: Secom/Palmas