Na última semana, o secretário extraordinário de Igualdade Racial e Direitos Humanos de Palmas, José Eduardo de Azevedo, cumpriu uma série de compromissos que incluíram encontros com movimentos sociais, lideranças religiosas de matriz africana, representantes de instituições universitárias e projetos culturais. Entre os eventos da agenda, o secretário participou da Oficina de Construção de Berimbarou, na Arno 73 (607 Norte), promovida pelo Projeto Brincar de Capoeira, da Academia Tabosa Tocantins, conduzido pelo mestre Pesado. No Espaço Cultural, esteve presente na Batalha do Cultural, onde conversou com jovens sobre questões relacionadas à cultura e inclusão.

A agenda também incluiu uma visita à Universidade Federal do Tocantins (UFT), onde se reuniu com a pró-reitora de Extensão, Maria Santana Milhomem, para discutir possíveis parcerias. Na Assembleia Legislativa, também acompanhou a entrega do título de Doutor Honoris Causa ao Secretário de Estado da Igualdade Racial.

Durante a semana, o secretário recebeu representantes do Movimento Negro Unificado no Tocantins (MNU/TO), da Associação das Casas de Culto de Matriz Africana (Afeccamto) e do Movimento Sem Terra. Também houve encontros com o superintendente do Patrimônio da União no Tocantins, Edy César, além de membros da Associação e Amigos da África no Tocantins (AFAA) e do Coletivo de Combate ao Racismo do Partido dos Trabalhadores. O gestor também participou de uma formação promovida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO), abordando temas como gestão pública e, no mesmo órgão, de uma reunião sobre políticas públicas para a primeira infância. O Secretário também esteve presente em reuniões dos Conselhos Municipais de Igualdade Racial, Assistência Social e Direitos da Pessoa com Deficiência.

“Prioridade é ouvir a população”

Em fala sobre as atividades da semana, o secretário destacou a abertura da pasta para o diálogo. “A Secretaria é a primeira do tipo na história de Palmas e, neste início, estamos focados em ouvir as pessoas. Nosso compromisso é garantir que as demandas apresentadas sejam acolhidas e analisadas dentro das possibilidades da gestão”, afirmou.

Ele acrescentou que a secretaria ainda está em fase de estruturação, mas ressaltou a disposição em atender a sociedade. “Estamos em processo de adaptação e organização, mas nossas portas estão abertas para todos que desejam contribuir com ideias ou apontar necessidades”, concluiu.

A Secretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos foi criada para articular políticas públicas voltadas à promoção da igualdade e proteção dos direitos das populações historicamente vulneráveis, incluindo ações de valorização cultural, enfrentamento ao racismo e fortalecimento de direitos sociais.

Texto: Redação Seirdh
Edição: Secom Palmas