Sedes lança série de apresentações teatrais em alusão ao Dia Internacional contra o Trabalho Infantil
As peças teatrais somam 20 apresentações que serão realizadas durante o ano
A Secretaria de
Desenvolvimento Social (Sedes) lança, por meio do Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil (Peti), uma série de apresentações teatrais que acontecerão
nas Escolas Municipais, Rurais e Espaços Públicos como Ginásio Ayrton Senna e
Praia da Graciosa, de forma que contemple todas as regiões da Capital. A programação
acontece entre este mês de junho e segue até novembro deste ano.
Essa ação busca mobilização
e consciencialização de alunos, professores, servidores e familiares sobre os
riscos e consequências do trabalho em idade precoce. As peças teatrais somam 20
apresentações que serão realizadas durante o ano.
A encenação teatral conta a
história da boneca Aninha que é convidada a trabalhar na casa de uma mulher da
cidade grande, mas é alertada pelo papagaio Peti que dá orientações sobre os
direitos da criança de brincar e se divertir, em vez de trabalhar – que são
direitos prescritos no Estatuto da Criança e do Adolescente – e sobre o quanto
o trabalho, em tempo inadequado, pode atrapalhar o futuro da menina.
O teatro é apresentado pela
Empresa Diversa TO e já tem uma grande aprovação das crianças que riem bastante
e já decoraram o lema do papagaio Peti que é “Tá errado”. O papagaio Peti
repete a frase todas as vezes que a menina Aninha é chamada para trabalhar.
De acordo com a diretora e dramaturga da peça, Ana Isabel, “o projeto é muito importante como uma forma lúdica e atrativa de abrir a discussão para esse tema com as crianças, no meio escolar de uma forma geral, abre também o tema para os professores discutirem o tema em sala”, informou.
Sobre
o Peti
O Peti é um conjunto de
ações que têm o objetivo de retirar crianças e adolescentes menores de 16 anos
do trabalho precoce, exceto na condição de aprendiz a partir de 14 anos. O
programa, além de assegurar transferência direta de renda às famílias, oferece
a inclusão das crianças e dos jovens em serviços de orientação e
acompanhamento. A frequência à escola também é exigida.
Segundo a coordenadora do Peti, Poliana Lopes, “a nossa perspectiva é sempre trabalhar com a mobilização e conscientização de crianças e adolescentes, quanto ao trabalho infantil nas diversas formas, conforme a organização internacional. A proposta é estar sempre dando orientações e auxiliando as escolas municipais de Palmas, a trabalhar pela busca da erradicação do trabalho infantil”, esclareceu.
Revisão e postagem: Iara
Cruz