Semus ouve comunidade da Região Norte em prévia para debater desafios da Saúde no PPA
Prévia para audiência pública sobre PPA neste sábado, reunião teve a participação de representantes de conselhos e da população em geral
Trabalhadores da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), representantes dos Conselhos Locais de Saúde de Palmas e da comunidade se reuniram na manhã desta sexta-feira, 4, para discutir e elaborar previamente as metas para o Plano Plurianual 2018-2021 (PPA), que será construído de forma participativa com toda a população. A Semus optou em realizar uma prévia do debate para que a gestão tenha tempo de ouvir e debater todas as sugestões da população durante a audiência pública programada para ocorrer neste sábado, 05, das 8 às 12 horas, na Escola de Tempo Integral Almirante Tamandaré, situada na Arse 132.
Durante todos os finais de semana de agosto estão programadas audiências públicas para debater pontos particulares das demais regiões da cidade, sendo que a Semus programou encontros prévios para apresentar os programas e projetos da Saúde para atender a população e ouvir as sugestões da comunidade.
Neste primeiro encontro, que contemplou a região Central, diversas sugestões foram elencadas pelos representantes dos conselhos e a comunidade presente que vivenciam o dia a dia da saúde. Entre elas, a melhoria na assistência aos usuários residentes na zona rural da Capital.
Hortas e capacitação
A presidente do Conselho Local, Rosa Odete da Costa, que também atua
no Centro de Saúde da Comunidade, Valéria Martins (Arse 122), observa que
grande parte dos moradores que cultivam hortas está contraindo problemas na
pele. “Por mexer com produtos químicos sem orientação, pela exposição excessiva
ao sol, muitos moradores estão ficando doentes. Seria fundamental que essas
pessoas fossem capacitadas e treinadas para esse tipo de trabalho”, afirma a
agente, cobrando parcerias com outros órgãos que possam oferecer cursos a esta
parcela de usuários do Sistema Único de Saúde.
Para a superintendente de Atenção
Primária e Vigilância em Saúde, Nigima Bezerra, foi fundamental a escuta prévia
das reais necessidades da região, pois foi uma oportunidade de provocar a
comunidade para não focar somente no assistencialismo, mas sim ver a saúde como
um todo. “Envolver e trabalhar a interface com as demais secretarias que fazem
parte da gestão, criando propostas que integrem todas as áreas, além de
discutir com o grupo a co-responsabilidade do usuário com a própria saúde, foi
o foco principal deste nosso primeiro encontro” explicou.