Trabalho de monitoramento e entrada forçada para combater os focos de Aedes aegypti continuam em Palmas
Das três residências visitadas, em duas os agentes encontraram larvas do mosquito Aedes Aegypti
As equipes de
fiscalização e monitoramento da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses
(UVCZ) da Secretaria de Saúde de Palmas (Semus) continuam com trabalho de
combate aos focos do mosquito Aedes
aegypti. Na manhã desta sexta-feira, 03, após denúncias da comunidade, os
agentes de combates a endemias, com apoio da Guarda Metropolitana (GMP) e da equipe
de Fiscalização Urbana, realizaram o ingresso forçado em residências
desabitadas no centro da Capital.
Das três residências
visitadas, em duas os agentes encontraram larvas do mosquito Aedes aegypti. Em um dos imóveis além
dos ralos, uma piscina estava servindo de criadouro para o mosquito. Os agentes
recolheram amostras das larvas que serão encaminhadas para análise. “Recebemos
os endereços por meio das notificações dos agentes de campo, em seguida fazemos
a verificação para sabermos se é casa para venda, aluguel ou ingresso forçado.
Neste último caso a gente faz a vistoria nos quintais e caso tenhamos que fazer
a eliminação das larvas, já realizamos esse tratamento também”, esclarece, o
agente de endemias Eder Castro.
O guarda
metropolitano, Wenes Ribeiro, que estava no apoio da ação, explicou que a GMP
vem realizando essa ação conjunta com o UVCZ, com o suporte de segurança para
entrada nas residências. “Os agentes públicos continuam no trabalho de
prevenção à doença e a guarda também atua nessas operações para dar suporte aos
trabalhadores da saúde. Mas precisamos que a comunidade também faça sua parte”,
destacou.
Desde a aprovação da
Medida Provisória 712 de 2016 é permitido o ingresso de agentes de endemia em
imóveis públicos e particulares abandonados ou em locais onde o proprietário
não esteja para garantir o acesso, para realização de ações de combate ao zika
vírus, à dengue e à febre chikungunya. A ação foi realizada com apoio de um
chaveiro, para preservar a integridade dos imóveis.
De janeiro até a
última quinta-feira, 02, foram confirmados 3.795 casos de dengue em Palmas
contra 214 no mesmo período de 2018. Já os números de chikungunya caíram de
sete para quatro e os de zika de cinco para três comparados com os cinco
primeiros meses do ano passado.