Para sensibilizar acerca da gravidade da dengue e a importância de prevenir-se contra ela, a Escola de Tempo Integral Almirante Tamandaré, situada na região sul de Palmas, desenvolve com as crianças do 1º ano, turma 12.01, atividades lúdicas e divertidas para ensinar que esta doença é grave e pode levar à morte.
Usando garrafas pet, a turminha da professora Mônica Guedes construiu um mosquito, o Aedes aegypti. De cor preta com manchinhas brancas, asas translúcidas e bico bem afinado, a representação do inseto ajudou para que os alunos aprendessem, brincando, como ele pica suas vítimas, seu ciclo de vida, as fases de ovo, larva, pupa e mosquito adulto e as condições adequadas para se desenvolver.
Com o mosquito pronto, as crianças gravaram vídeos com o que aprenderam. De acordo com a professora Mônica, a ideia é compartilhar um pouco da percepção das crianças sobre a prevenção. “Eles explicam que a transmissão da dé feita pelas fêmeas do mosquito, que se reproduzem em água parada e possuem hábitos diurnos, e também alertam que ele é responsável pela transmissão da febre amarela e chikungunya”, citou a educadora. Ainda nos conteúdos, os alunos abordaram algumas tarefas que podem ser feitas pela família para prevenir a proliferação do mosquito, os sintomas da doença e os cuidados com os infectados.
“Como professora, vejo que é importante ensinar às crianças os cuidados para se prevenir da dengue. Esse projeto “Todos contra o mosquito Aedes aegypti” está sendo um importante meio para sensibilizar os pais e crianças sobre a prevenção da dengue, zika e chikungunya e prepará-los para tomar as medidas necessárias para prevenir a proliferação desse mosquito”, considera Mônica.
Para a diretora da ETI, Idelma Bastos, as atividades com os estudantes dentro do espaço escolar é mais uma oportunidade de conscientização sobre a relevância da prevenção. “As atividades integram o nosso planejamento de trabalhar com os nossos educandos temas importantes tanto para a saúde como para o convívio saudável na comunidade escolar. Percebemos que os alunos ficam bastante motivados e interessados e levam para a casa o que aprendem na escola, além de repassar as informações adiante, passam também a cobrar mais atenção dos pais para evitar a proliferação do mosquito”, conta a gestora.